Os pilares da Agricultura Regenerativa

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O conceito da agricultura regenerativa vem da melhoria no uso do solo, atuando também nos ciclos da água e impactando positivamente a biodiversidade – o que inclui uma manutenção saudável do ecossistema, o cuidado com os ciclos do carbono e, por consequência, um impacto socioeconômico positivo.

Hoje, a preocupação com as mudanças climáticas e uma relação mais saudável e sustentável com o meio ambiente têm pautado as novas práticas do agronegócio por todo o mundo. Os desafios são grandes, ainda mais para o Brasil, que tem no agro boa parte da fonte do seu PIB.

A agricultura regenerativa tem a solução para parte destas questões. Quando aplicada, a estratégia de plantio e cultivo enriquece a produtividade agrícola, crescendo a diversidade de plantas que cobrem o solo e trazendo uma biomassa diversa, o que também serve como fertilizante. Contudo, o papel da agricultura regenerativa não é apenas a de recompor a flora ou trazer fertilidade para o solo. Seu propósito vai além – o benefício é grande, dado que a agricultura regenerativa também atua na pegada de carbono, diminuindo sua emissão; reduz a utilização de fertilizantes e resíduos químicos, reduzindo impactos na biodiversidade e poluição da água.

Os pilares da Agricultura Regenerativa

  1. Solo

Recuperação do solo através de técnicas naturais, tornando-o fértil novamente, além de atuar na saúde da terra com a redução de fertilizantes químicos.

  1. Água

Evitar o desperdício e a poluição da água, aumentando não só a sua infiltração no solo, mas também a retenção pela flora local.

  1. Biodiversidade

Atuando nos dois tópicos anteriores, se garante a manutenção e preservação da biodiversidade, além do uso específico de espécies que fazem o controle natural de pragas.

  1. Carbono:

Aumento do acúmulo de carbono no solo com a utilização de plantas que entregam uma taxa fotossintética alta.

A agricultura regenerativa encontra no Brasil o ambiente ideal para se desenvolver. Uma das práticas de cultivo conhecidas pelo agro daqui é o plantio direto, uma técnica que faz o mínimo de interferência possível durante o período de semeação. Outra técnica utilizada que contribui no cuidado da terra é a rotação de culturas, em que a alternação de cultivos promove a conservação do solo e proteção contra a dinâmica de pragas e doenças locais. 

Um dos representantes brasileiros nessa jornada pela agricultura regenerativa é o Instituto AgroGalaxy, que atua como acelerador (e investidor) em soluções que façam a diferença na vida do produtor rural, difundindo boas práticas socioambientais sustentáveis com impacto positivo para a sociedade.

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